Gabbeh

Sobre a poesia de Nilton Bustamante

“Jogue ácido sobre as palavras e descubra o que há por baixo, o que elas realmente querem dizer.”

Foi Antonio Abujamra quem, ao me dirigir, disse; e hoje, mil anos depois, lendo Bustamante, entendi claramente o que ele quis dizer. Nilton expõe o amor, sem meandros, com delicadeza e comove. Ninguém vira uma página ou fecha seu livro imune.

Ler poesia, dizer poesia não é uma tarefa das mais simples, mas seu efeito é inquestionável. Em dias de total ausência de delicadeza e sobressaltos as palavras escolhidas por ele nos acalma e nos leva sem desvios, sem dúvida, ao ato sublime de amar.

Eu tomei conhecimento de seu trabalho através do famigerado Facebook, quando tomei a liberdade de dizer: Você é adorável! Ao colocar generosamente seus poemas ao alcance de todos, nos aproxima do belo e de sua imensa capacidade de afeto.

Obrigada, Nilton.

Carinhosamente, Clarisse.

Nilton Bustamante, escritor, poeta, letrista e empresário, natural de São Paulo, Brasil. Em setembro de 1998, foi “descoberto” pelo escritor Ryoki Inoue (1050 livros editados — inscrito no Guinness Book Internacional), do qual recebeu o convite para lançar seu primeiro livro: “Retorno”, pela Editora Vertente. Este livro recebeu os parabéns do Sr. Arnaldo Niskier, então presidente da Academia Brasileira de Letras. Lançou ainda “É Tempo de se Apaixonar”, “Antes que Minha Boca se Cale” e “O Canto do Silêncio”.

Em 2012, acaba de escrever mais um livro; esse sobre as vivências do cantor espanhol Manolo Otero. Ainda neste ano, é laureado pela “Académie du Mérite et Dévouement" (fundada em 1957) e “Société Académique des Arts, Sciences et Lettres" (fundada em 1915, coroada pela Academia Francesa e sob o patrocínio de Sua Excelência, presidente da República da França), ambas em Paris. E o livro “O Canto do Silêncio” traduzido para o idioma Francês foi lançado no Salão do Livro de Paris.