• O Sertão Anárquico de Lampião

O Sertão Anárquico de Lampião

  • Categorias: Literatura On Demand
  • Autor: Luiz Serra
  • Modelo LPB000290
  • Entrega: Impresso on demand

  • Editora

    PoloBooks
  • Edição

    2
  • Ano

    2019
  • Idioma

    Português
  • Páginas

    388

  • R$ 90,00

Conta a história que o coronel Delmiro Gouveia saudou a chegada do século XX, no Recife, com largos goles de champanhe francesa e vivas ao futuro, ao progresso, a um tempo de paz e prosperidade. Nem bem raiava o período da esperança, logo no início de janeiro, viu seu armazém de secos e molhados, no bairro do Dérbi, ser tomado pelas chamas de um incêndio criminoso. Imediatamente compreendeu que os homens venceram o tempo, mas não os próprios modos. Roubou a enteada do governador, seu inimigo, e foi para o sertão das Alagoas reconstruir a vida.

 

Luiz Serra, com este “O Sertão Anárquico de Lampião”, tenta encontrar no cipoal da história o espírito desse homem que resolvia as desavenças no braço e na bala. Eram homens embrutecidos pelo meio, um fenômeno que não se apegava apenas aos cangaceiros e aos soldados, mas também aos oficiais supostamente bem treinados pelas linhas do positivismo republicano, que o digam Moreira César em Canudos ou os revoltosos da Coluna Prestes.

 

Assim ficamos diante de uma conjuntura social largamente estudada, mas onde é sempre possível encontrar pontos de novidades. Um exemplo levantado pelo autor é sua permanência para além do Século da Luz. A guerra começa lá com os Cabeleiras, os Jesuínos Brilhantes, os Lucas da Feira, e vai muito além da década de 1930. E um erro pensar que o cangaço morreu com Lampião em 28 de julho de 1 938.A partir de então ele se urbaniza e até o final do século XX, com os pistoleiros de aluguel, aterrorizava o Nordeste. Atualmente está travestido de milícias nos morros do Rio de Janeiro e outros tantos recantos deste país.

 

Mais do que buscar a compreensão de um fenômeno social isolado, Luiz Serra cata a alma básica do brasileiro e seus conceitos de violência. Cada tempo tem seus cutelos, seus instrumentos de corte; tem seus baraços, suas cordas de enforcar. E o homem que consegue do mar esse fenômeno se faz rei, mesmo um rei caolho, como Lampião.

Maurício Melo Júnior


O século XX encontrou o Brasil imerso nas brumas de um atraso ancestral, em que a república nascente pouco tinha de iluminista e os poderes, antigos e novos, se digladiavam em busca de consolidação. No Nordeste, num mundo ensolarado, sem lei e sem Estado, coronelismo e cangaço ora se abraçavam, ora se engalfinhavam. Ecoava por toda parte o messianismo — sob as bênçãos do Conselheiro e de Padre Cícero ou sob as botas da Coluna Prestes. Em “O Sertão Anárquico de Lampião”, Luiz Serra costura esses acontecimentos, retratando muitas historias em uma e traçando o painel de um tempo de personagens míticos da história do país.

O AUTOR 
Licenciado em  Letras (Português) e Literatura Brasileira pela UnB e pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da FAB (Cenipa), do Ministério da Defesa. Como colaborador, escreveu artigos
para o jornal Correio Braziliense. 
Como revisor, atuou na Câmara dos Deputados e em obras relevantes na área técnica e administrativa, como no projeto “Governança em Ação”, de Caio Marini, e no livro didático “Provas Discursivas: Estratégias”, de João Dino. 
“O Sertão Anárquico de Lampião” é sua primeira pesquisa histórica publicada.


Editora PoloBooks
Edição 2
País de Origem Brasil
Ano de publicação 2019
Assunto Literatura
Idioma Português
Código de Barras 978-85-918274-9-7
Formato Altura 25
Formato Largura 18
Papel da Capa Supremo Alto Alvura 250 gr
Cor da capa colorida
Papel do Miolo Off set 90 gr.
Nº de Páginas 388
Encadernação Brochura lombada quadrada


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Etiquetas: O Sertão Anárquico de Lampião, LPB000290, Literatura